Corpo Clínico

A Renal Vida possui um corpo clínico qualificado,

composto por médicos especialistas que contam com o apoio de técnicos competentes e instruídos para a operação dos equipados por eles utilizados. O constante aprimoramento de técnicas e procedimentos garantem a satisfação dos pacientes.

Quando problemas de saúde impedem você de se alimentar adequadamente

A desnutrição pode ser um problema sério para pessoas com vulnerabilidades de saúde. É o caso de um entre 10 recém-nascidos prematuros, pacientes em quimioterapia que perderam a capacidade de se alimentar, pacientes submetidos a cirurgias importantes e com doenças crônicas.
Obter todos os nutrientes para recuperar e manter a sua saúde muitas vezes pode ser difícil ou até impossível por meio do consumo normal de alimentos e até mesmo soluções fornecidas por tubos.
Para ajudar pacientes a recuperar a saúde e a força, trabalhamos com médicos, enfermeiros e nutricionistas clínicos, com o objetivo de garantir que os pacientes obtenham os nutrientes necessários de forma segura e eficaz.

Nutrição e exercício

Seus hábitos alimentares agora necessitam de mais atenção, mas ainda é possível saborear uma refeição fora de casa. Seu nutricionista pode ajudá-lo a fazer escolhas conscientes quando estiver selecionando suas refeições nos cardápios dos restaurantes.
Você pode retornar a muitas das atividades que tinha antes da doença. Fazer exercícios regularmente e se manter em forma é importante para todos, e isso inclui pessoas com doença renal.

Sua doença pode ser um desafio diário. Mas, para manter o controle, três coisas são importantes:
• Controle sistemático de sua alimentação
• Realização de atividade física todos os dias
• Trabalhar com seu médico e com sua equipe multidisciplinar, que sempre poderão ajudar e apoiar

O que é diálise?

A diálise, em grande medida, reproduz as funções dos rins em pacientes com doença renal crônica. A hemodiálise e a diálise peritoneal assumem as tarefas essenciais dos rins, removendo materiais residuais, toxinas, sal excedente e os fluidos do organismo. O tratamento de diálise não substitui totalmente as funções dos rins, o que significa que os pacientes quase sempre precisam ingerir regularmente certas medicações. Estas incluem tratamentos contra hipertensão, medicamentos para diminuir os níveis de fosfato no sangue, vitaminas e medicamentos que aumentam a produção de hemácias para prevenir a anemia

Como funciona a diálise?

Dialisadores na hemodiálise
Um dialisador é um filtro artificial que contém fibras finas. As fibras são ocas com poros microscópicos na parede, também conhecidas como membrana semipermeável para diálise. Para remover as toxinas durante a hemodiálise, um fluido especial de diálise passa pelo filtro e lava as fibras pelo lado externo, enquanto o sangue flui pela fibra oca. Devido à membrana para diálise ser semipermeável, as toxinas, ureia e outras partículas pequenas conseguem passar por ela.

Como a diálise remove resíduos e toxinas do organismo

A transferência das toxinas metabólicas por meio da membrana para o fluido da diálise baseia-se em processos naturais. Esse processo é conhecido como difusão. Quando o sangue e o fluido da diálise com concentrações diferentes de moléculas são separados por uma membrana semipermeável, as moléculas se movem pela membrana até a concentração mais baixa. Contudo, proteínas e células sanguíneas são grandes demais para passar pelos pequenos poros da membrana, por isso permanecem no sangue.
Na hemodiálise, usa-se uma membrana artificial (um dialisador). Em contrapartida, na diálise peritoneal, o peritônio – que reveste as paredes do abdômen – é usado como uma membrana natural semipermeável para a diálise.

Como a água excedente é removida do organismo na diálise

Pacientes com doença renal crônica geralmente têm problemas com excesso de fluido porque apresentam problemas para urinar.
Para a remoção do excesso de água do organismo, durante a diálise peritoneal, adiciona-se glicose ao fluido de diálise. Visto que as moléculas de glicose não conseguem passar facilmente pela membrana do peritônio, a água do organismo passa pelo peritônio no fluido de diálise, para equilibrar a diferença na concentração de fluido. Esse processo é conhecido como osmose. Pela introdução contínua de fluido de diálise pode-se remover do sangue o excesso de água que os rins não conseguem remover (e caso contrário, se acumularia no organismo).
Quando em hemodiálise, caso a pressão externa da fibra oca seja inferior à interna, a água do corpo é removida do sangue que flui pela fibra oca. Este processo é chamado ultrafiltração, e remove do organismo a água excedente.

Convecção como uma maneira eficaz de fazer hemodiálise

Outro processo que pode ser utilizado na hemodiálise é a convecção. A convecção desempenha um papel importante na hemodiafiltração, um tipo de hemodiálise particularmente eficaz. Na convecção, a água é impulsionada através da membrana usando-se pressão hidrostática. Juntamente com a água, essa pressão arrasta as toxinas e as moléculas residuais através da membrana semipermeável.